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NOSSA CASA

Intervalo  Pelo Espírito: Altair de Andrade


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Nesse período,  muitos  espíritos  retornaram  ao  cenário  da  carne  trazendo   bagagens diversificadas ao longo do percurso reencarnatório. Alguns serão, no amanhã,  as  escoras  da Casa de Caridade Maria Franc.
        
Se um pai encarnado desprovido de maior conhecimento estrutura com carinho a  estrada em que o filho deve percorrer, com incalculável eloqüência o Pai Celestial, o prestimoso amigo incondicional de todas as  horas  estrutura  Seus  projetos  de  uma  maneira  fantástica,  difícil passar para o papel  por  me  faltar  subsídios,  termos  comprobatórios,  coadjuvantes  com  o projeto.
        
O nome Casa de Caridade Maria Franc não é uma simples legenda  ou  ficção  é  contrato firmado com o Plano Divino, é o socorro e o esclarecimento aos que a buscam.
       
Por ser referência em seriedade,  vimos  humildemente  reforçar  nossos  agradecimentos aos encarnados que tão gentilmente atendem nosso  chamado  colaborando  com  eficácia  no desempenho de cada função.
        
Temos   certeza   irmãos   de  que  estão  convictos  que  o  espírito  imortal  necessita  de investimentos   e   esse  se   concretiza   unilateralmente   através  da  Caridade.  Os  recursos ministrados pelos trabalhadores da Casa expandem-se  dia  a  após  dia  e  não  poderia    ser diferente, uma vez que a Mentora Espiritual assumiu compromisso.
        
Seu amor imenso afugenta a noite  escura  da  incerteza  ressaltando o  Amor  imenso  do Cristo   como   bandeira   salvacionista   para  os  que  ainda  não  fortalecerem-se  na  fé  que transporta montanhas.

Vinte e seis anos de trabalho ininterruptos.
       

O homem é bem  intencionado,  mas  nem  sempre  calcificado  por  isso  não  ater-se  as advertências recebidas.
       

A equipe desencarnada consorcia-se  com  os  encarnados  formando  assim  um  núcleo seguro de trabalho persistente e equilibrado.
       

Pessoas idosas estão  em  toda  parte,  mas  em  toda  parte  não  existe  o  privilegio  de receber um Lar União Fraterna.
      

Perguntar-nos-iam por que privilégios?
      

Ora irmãos, a resposta é clara e patente!
      

O incontestável carinho com que está sendo  planejado,  para  que  os  que  adentrem   ali  tenham uma vida digna de um ser humano que certamente nas várias fases  da  vida  investiu, lutou e sonhou com  uma  velhice  amparada,  para  que  no  fim  do  estágio  terreno  pudesse recostar numa cadeira macia e dizer sorrindo: plantei flores no  jardim  da  minha  existência  e hoje as colho.
      

A mulher na época da  procriação  recebe  os  filhos  que  o  Amor  de  Deus  lhe  permite, deposita neles a esperança de um porvir  risonho,  mas  quando  o  peso  dos  anos  curva-lhe  o corpo, muitas vezes o investimento que lhe custou alto preço com a renúncia  de  si  mesma, vê abafado a expectativa de um futuro promissor.
      

Aí vem a decepção, o desalento, a dor e aflição disfarçada na falta de tempo dos filhos ou de um lugar apropriado para acolhê-los.
      

O idoso quando lúcido capta que está sendo descartado como  algo  imprestável  e  sofre.
      

Diante desses vendavais, o idoso com  o  coração  dilacerado  ainda  encontra  forças  no íntimo de sua alma e arruma desculpa para o filho ingrato.
      

Por tudo isso amigos e muito mais, a direção  da  Casa  de  Caridade  Maria  Franc  conta com seu magnânimo apoio na construção do grande sonho  Lar União Fraterna.
      

Esquecer o idoso é se candidatar ao esquecimento!


 
Psicografia: Nadir Paes Viana

Fundadora da Casa de Caridade Maria Franc​​​​​​​